sexta-feira, 22 de abril de 2011

Documentário sobre a pornochanchada na Boca do Lixo

Nada de sexo explícito. O que começou com um cinema de baixíssimo custo com mulheres nuas e cenas insinuantes, introduziu boa parte do que o cinema brasileiro é hoje. Pra quem pensa que a pornochanchada é referente a filmes pornográficos, está errado. Na verdade, a decadência do gênero veio justamente com a chegada dos pornôs americanos no país, durante o período da ditadura.

A pornochanchada foi comum na década de 1970, tendo na região paulistana conhecida como Boca do Lixo, um dos seus maiores afluentes. Entre os atores que foram revelados no gênero, estão Sônia Braga, Nádia Lippi, Antonio Fagundes, Reginaldo Faria e Vera Fischer. O documentário "Do Triunfo à Queda do Império Vitoriano", que retrata esse período, foi feito em 2010 por alunos da Universidade Metodista de São Paulo.

Exemplo de honestidade é raro no Brasil, mas existe...

O motorista de ônibus Joilson Chagas, de 31 anos, encontrou uma pacote com um celular, documentos e a quantia de R$ 74.800,00 no coletivo em que trabalha. Ele tem um filho de 14 anos, uma esposa grávida e perdeu a casa nas chuvas no Rio de Janeiro. Poderia ser a solução para seus problemas, mas, ao contrário de comprar uma casa nova, quitar dívidas, investir na educação dos filhos ou gastar o dinheiro com futilidades, ele devolveu.

Sim, isso aconteceu no Brasil. A quantia era de um agricultor que havia vendido o carro para pagar um tratamento de saúde para a filha. O motorista ainda recurou R$ 2 mil de recompensa. É minha gente, existem pessoas honestas. E como ele disse, "é bom a gente usufruir do que é nosso." Os mensaleiros e corruptos de Brasília podiam tomar ele como exemplo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

'Meia Hora' se supera na luta contra o crime

"Policial que prender três vagabundos pede música no Meia Hora". Com a manchete de sábado, o jornal direcionado para as classes C e D chegou em um patamar de criatividade difícil de ser alcançado. Beirando o cômico, mas chamando a atenção para um problema real - a violência - o Meia fez uma alusão ao quadro esportivo já consolidado no Fantástico para lançar sua própria versão da campanha. Inclusive com o vídeo do policial pedindo a tal música, que foi o hino da Polícia Militar.

Com bom humor, apelação na imagem de crimes ou situações constrangedoras, uma coisa ninguém pode negar: a criatividade do jornal é fora do comum. O jornalista Roberto Kaz escreveu a matéria "Mulher Filé dá capilé a repórter nerd" para a revista Piauí e revelou o processo de criação de uma das manchetes mais brilhantes: "Depois da briga e da separação. Luana não tem mais [foto de Dado] em casa."
"A notícia já havia sido divulgada em blogs e sites na noite anterior, mas para o Meia Hora, o tablóide carioca que vive de manchetes bem-humoradas e abordagens inusitadas, ainda era a melhor opção para a primeira página do dia seguinte. 'Tenho que perfumar as notícias todos os dias', disse o editor-executivo Henrique Freitas. Era preciso bolar um título que, além de requentar a fofoca, fosse intrigante e fizesse os leitores rirem. A resposta veio em uma mensagem enviada por um dos editores, Humberto Tziolas, que havia passado a noite em claro pensando em uma saída. 'Genial. Vou manchetar isso', disse Freitas ao abrir sua caixa de e-mails. O 'isso' em questão era: 'Luana não tem mais Dado em casa', diz o trecho da reportagem.

Além do humor, a interatividade com o leitor é alta e séria. Com a subida das Forças Armadas e da polícia nas operações de pacificação nos morros cariocas, o jornal estampou o rosto dos foragidos e telefones para que a população pudesse fazer denúncias. Para alguns pode não estar de acordo com o dito "jornalismo sério", mas cumpre bem o papel de informar e levar a mensagem diretamente, prestando um serviço público diferenciado. Em qualquer jornal impresso a função da capa é vender o jornal. No início do ano, o Instituto Verificador de Circulação (IVC) divulgou uma pesquisa que colocou o Meia Hora na sétima colocação de jornais mais vendidos do país, com média de 157.654 edições naquele ano. A fórmula está funcionando.

Na continuação, algumas capas do jornal

domingo, 10 de abril de 2011

Mídia encontra seu motivo para o massacre em Realengo

Na busca incessante por uma explicação para o massacre ocorrido na semana passada em uma escola municipal em Realengo, Rio de Janeiro, em que um ex-aluno matou 12 crianças e deixou outras tantas feridas, finalmente a mídia encontrou a motivação para o crime. Em matéria veiculada pelo Globo, os repórteres citam, a partir das investigações policiais e quebra de sigilo eletrônico, que o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, postava em um blog "mensagens desconexas sobre religião e jogos como GTA e Counter Strike (CS)".

Até aí tudo bem, são informações adicionais sobre o acontecimento. No entanto, a explicação "jornalística" que segue é um claro exemplo de sensacionalismo e total falta de informação sobre os games em questão. "(...) os investigadores conseguiram rastrear um blog feito por Wellington, que usava a página na Internet para disseminar mensagens desconexas sobre religião e jogos como GTA e Counter Strike (CS), onde o jogador municia a arma com auxílio de um Speed Loader, um carregador rápido para revólveres, usado por ele no massacre de alunos na Escola Municipal Tasso da Silveira. Nos dois jogos, acumula mais pontos quem matar mulheres, crianças e idosos", diz o trecho da matéria.

Pra qualquer um que tem um senso de crítica um pouco mais apurado, entende que as informações são equivocadas e tendem a encontrar um motivo para o massacre. A simples explicação de que não houve motivo "pão e circo" para o ataque ou, que nunca será descoberto, não satisfaz a mídia. Lembremos que, além dos games, nessa semana, tiveram também o bullying, o islamismo e o "isolamento" do atirador. Outra questão, levantada pelos sites de games Gizmodo e Kotaku, é que, simplesmente, a informação sobre os jogos está errada. Não existiria Speed Loader no Countyer Strike e muito menos matar mulheres, crianças e idosos acumularia pontos nos jogos.

Em outra matéria, publicada pela Veja, os depoimentos dos personagens também fazem alusão à vida reservada de Wellington e sua ligação com os jogos online. "A infância de Wellington aconteceu quase inteira dentro de casa. A vizinha de muro Deise dos Santos, de 59 anos, consegue ver a casa onde Wellington passou a infância e a adolescência. 'Ele brincava no quintal, sozinho', conta. Mais velho, ele descobriu a internet e, a partir daí, formou-se de vez o seu casulo. Na Rua Jequitinhonha, Guilherme Boniole, de 28 anos, foi o único que disse que conversava com Wellington, principalmente quando os dois eram testemunhas de Jeová. 'Falávamos sobre jogos de computador. Ele gostava de Counter Strike (jogo de tiros)', revela Guilherme", diz o trecho da reportagem.

Mesmo com a explicação pífia e tendenciosa sobre o jogo, essa informação acrescenta ao perfil do atirador. Para os mais xiitas que pensam que a mídia culpa jogos eletrônicos por qualquer massacre ocorrido no mundo, deve reconhecer que, se um assassino tem a presença frequente em jogos violentos, isso é um traço de seu caráter. Ninguém pode garantir que o game teve influência em suas ações. Mas também ninguém pode dizer que não teve.

O errado é jogar a culpa em um jogo eletrônico e penalizar toda uma geração, conforme Projeto de Lei 7320/10, de autoria do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), que tramita na Câmara Federal. Nele estão previstas a proibição da produção, da importação, da comercialização e da locação de jogos com cenas de nudez, sexo, pedofilia, violência ou apologia a crimes. Segundo a Info Online, o autor argumentou que os videogames violentos podem estar formando uma geração de pessoas "insensíveis ao sofrimento".

Queria ver um deputado proibir as cenas de nudez e violência no cinema brasileiro, novelas, programas de auditório e programas policiais sensacionalistas. Ou mesmo tentar barrar a entrada de filmes hollywoodianos com essas características no Brasil.

Confira alguns casos em que os games foram culpados por ações criminosas:

Câmara fecha o cerco contra games violentos
A construção de um monstro: na infância, humilhações e solidão; na juventude, jogos de tiro no computador
GTA é proibido em todo o mundo, segundo determina liminar brasileira
Army os Two estimulando encontros homossexuais
Projeto de Lei do Senado n° 170/06 volta a ameaçar os video games no Brasil
Counter Strike e Everquest estão proibidos no Brasil
Mídia culpa propagandas de GTA IV por assassinatos em Chicago
TV Record acusa games de propagar a violência 
Governo Venezuelano culpa Games por violência e bane jogos com armas do país

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Entenda o porquê, ou não, de se divulgar "suicídio"

O post é um copy da matéria escrita por Izabela Vasconcelos, no Comunique-se, que expõe uma difícil questão do jornalismo: noticiar suicídio.

Suicídio: como e quando noticiar?

Muitos evitam, outros deixam o suicídio subentendido. Com a divulgação da morte do apresentador Gilberto Scarpa e de sua namorada, a atriz Cibele Dorsa, o assunto voltou à mídia. A morte do casal foi notícia em quase todos os veículos, a maioria usando a palavra suicídio no corpo do texto. No entanto, recentemente, O Estado de S. Paulo noticiou suicídio no título das matérias “Judoca medalhista olímpica comete suicídio na Áustria” e “Polícia do Rio abre inquérito após suicídio em delegacia”, mas o assunto ainda é polêmico na imprensa.

O secretário de redação da Folha de S.Paulo Vinicius Mota diz que o tema “recebe o mesmo tratamento dispensado a qualquer objeto potencial de notícia” do jornal. O Manual da Redação do veículo orienta o jornalista a não omitir "o suicídio quando ele for a causa da morte de alguém".

O poder da mídia
No entanto, de acordo com especialistas, a notícia pode influenciar pessoas vulneráveis e alguns cuidados devem ser tomados. “Pode influenciar sim, não há certeza do grau de influência, mas o assunto é sério o suficiente para que não se experimente. Há também a preocupação de poupar os sobreviventes que podem estar em grande sofrimento e podem ter uma exposição pública que pode aumentar ainda mais a sua dor”, afirma a Dra. Maria Júlia Kovács, autora do livro “Morte e desenvolvimento humano”, professora e coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da USP.

Um exemplo é o que aconteceu em Viena na década de 80, quando o metrô da cidade registrou 22 casos de suicídio em 18 meses, após uma cobertura sensacionalista de um incidente em 1986. Com o aumento das mortes, a imprensa e Associação Austríaca para a Prevenção do Suicídio desenvolveram um manual sobre como os profissionais deveriam abordar o assunto. Com a nova orientação, a taxa de suicídio no metrô austríaco caiu 75% em cinco anos.

Veja abaixo algumas orientações da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) sobre como e quando noticiar esse delicado assunto:

quinta-feira, 31 de março de 2011

Street Fighter II completa 20 anos

É quase impossível alguém que tenha por volta de duas décadas de existência não conhecer Street Fighter. Lançado em 1991 nos fliperamas, o game é considerado um dos melhores jogos de luta já criados. Se você prefere Mortal Kombat ou The King of Fighters, tudo bem. Mas uma coisa é certa, se não fosse o SF2, nenhum desses games existiria, ou pelo menos não seriam da maneira que são. De onde você imagina que a sequência "meia lua e soco" surgiu?

E nada melhor do que relembrar a série, ou melhor, sua origem. Três anos antes, era lançado o primeiro Street Fighter. Esse sim, conhecido por poucos. O jogo não fez sucesso, mas trouxe a vida os imortais Ryu e Ken. Além do tailandês Sagat - chefão nessa versão.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Legendários entrevista astro de "Todo Mundo Odeia o Chris"

Essa entrevista foi feita pela personagem Teena, do programa Legendários, da rede Record, com o ator da série "Todo Mundo Odeia o Chris", Tyler James Williams. Tirando a interpretação estravagante da personagem, a iniciativa de conversar com o astro de uma série, que vem trazendo bons retornos em audiência ao canal, é muito interessante. Pena que poderia ser mais atrativa e menos figurativa. Mas vale a pena conferir.

Pra quem não sabe, a série, ou sitcom, foi cancelada por baixos índices de audiência. O último episódio, "Todo Mundo Odeia o Supletivo", de número 22 da quarta temporada, foi ao ar em maio de 2009. Depois de "Chris', Tyler teve participações em outras séries, sendo a mais relevante, "House", no décimo episódio da sétima temporada. Atualmente, está na comédia "We the Peoples", filme em pós-produção e, ainda sem data para estreia.

Confira algumas curiosidades sobre a série, via @Minilua

Paranoia ou realidade?

O Comunique-se divulgou nesta terça a seguinte notícia: Folha antecipa “descanso” de José Alencar, mas demora para noticiar morte. A informação seguia com uma comparação entre a hora que o pré-fato foi divulgado (14h41) - “‘Alencar está se preparando para descansar', diz médico” - para com o momento em que o fato em si fora publicado (15h11). Segundo o portal, esse "hiato" entre os momentos foi o suficiente para que vários outros veículos de relevância nacional dessem o "furo" na Folha: o R7, G1 e Terra foram os primeiros a divulgar a morte (14h53), em segundo veio o UOL (14h55) e depois o Estadão e o IG (14h56).

A dúvida é mais do que recorrente. Em tempos de jornalismo online imediato, a velocidade da divulgação da notícia pode refletir na paranoia dos profissionais ou é a tendência anunciada sendo cumprida pela tecnologia? Existe realmente uma disputa minuto a minuto entre veículos? A informação imediata é mais importante do que a busca por uma gama maior de detalhes? Os veículos entram na briga com as redes sociais? A credibilidade de um portal pode ser abalada por um "furo" semelhante a esse? E a mais importante: o brasileiro se importa com essa diferença de minutos?

Retóricas, as questões servem para mostrar um "novo" ambiente que o jornalismo vive. Pra quem acha que a maior parcela é paranoia, nem tanto assim. A luta pelo "furo" deixou de lado a exclusividade para trazer o tempo corrido. A tecnologia trouxe o imediatismo e também a liberdade de informações. O "furo" de décadas atrás, em que uma informação era exclusiva de um veículo, que a segurava por um dia inteiro, ou mais, perdeu parte das características para essa nova realidade. Hoje, a corrida é pela informação mais rápida. Mas e a credibilidade? Continua. Deve continuar...

terça-feira, 22 de março de 2011

Quem fala a verdade? Gil Brother ou Hermes e Renato?

A revista Trip fez uma reportagem sobre o paradeiro do comediante Gil "Away" Brother, que acompanhava a galera do Hermes e Renato enquanto estavam na MTV. Pois bem, nessa matéria o Away de Petrópolis alega que trabalhou durante seis anos sem receber um tostão, além de ter sido maltratado. O pessoal do Hermes e Renato, atual Banana Mecânica, retrucaram e deram a resposta no R7. Quem fala a verdade? Ou isso é só um teatro pra trazer mais audiência? Quem será que foi criado a base de leite com pêra? Vai saber...

Matéria da Trip



domingo, 13 de março de 2011

"O Tsunami" ou "A Tsunami"?

Segundo o Dicionário Priberam, tsunami é um substantivo masculino que significa a alteração da superfície do mar, com altura elevada e poder destrutivo na costa, provocada por um sismo, por uma erupção vulcânica ou por um desmoronamento submarino. No entanto, na prática, pode ser interpretado como um substantivo feminino...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Quem leva a melhor? Power Ranger verde ou Van Damme?

Seria surreal se não fosse uma situação verídica. Quem não se lembra, no início dos anos 90, a famosa série dos Power Rangers que perdura até hoje dentro e fora do país? A formação original era: Austin St. John (Jason - vermelho), Walter Jones (Zack - preto), Thuy Trang (Trini - amarela), Amy Jo Johnson (Kimberly - rosa), David Yost (Billy - azul) e Jason David Frank (Tommy - verde/branco). Este último, o ranger verde, que posteriormente se tornou branco, virou lutador de MMA e desafiou, ninguém menos, que Jean Claude Van Damme para uma luta séria.

Segundo noticiado, a confusão entre eles teria ocorrido há pouco mais de um ano, durante a estreia no filme "Mighty Morphin Power Rangers", em 1995. Frank é lutador profissional e declarou em 2010 que lutaria com o astro de filmes de ação a qualquer hora e em qualquer lugar. "E se ele está com muito medo do octógono (ringue de lutas MMA), eu vou pegá-lo em uma luta de kickboxing", disse. O embate ainda não aconteceu e, claro, jamais acontecerá...

Na continuação o destino dos demais rangers e o episódio "Legacy of Power", que relembra desde a primeira temporada da série.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Exemplo: Carro de grande emissora bloqueia guia de acesso para portadores de deficiência

A foto foi tirada por Ricardo Antoniassi e enviada para o vc repórter, do portal Terra. A imagem mostra que de nada adianta conscientizar a população sobre um problema recorrente das grandes cidades se o próprio vetor de conscientização não coloca o ideal em vigor. A imagem foi retratada no dia 28 de fevereiro, na avenida Princesa Isabel, no Brooklin, em São Paulo.

Realidade das compras coletivas

Vi no Cogumelolouco

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Repórter beija micareteiro e tira o cara do zero

O vídeo muito lembra a situação do micareteiro que processou a prefeitura por não ter beijado ninguém na micareta. Nesse caso, o festeiro estava no zero, mas teve a ajuda de repórter da Band. Pelo menos não vai ter processo...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Estudante processa prefeitura por não ter beijado ninguém em micareta

Esta notícia foi publicada em 2007 no Portalcorreio. Não sei se é real ou piada, mas fica valendo pelo curioso e bizarro.

Estudante processa prefeitura por não ter beijado ninguém em micareta

Revoltado por não ter conseguido beijar ninguém em um carnaval fora de época promovido pela Prefeitura de Guararapes do Norte (230 km de Rio Branco - Acre) no último mês de maio, o estudante universitário J. C. A. ajuizou uma ação judicial bastante inusitada. Ele foi à Justiça pedir indenização porque "zerou" na micareta.

JCA pediu indenização por danos morais, alegando que "após quase dez horas de curtição e bebedeira não havia conquistado a atenção de sequer uma das muitas jovens que corriam atrás de um trio elétrico". Ainda segundo o autor, que diagnosticou na falta de organização da Prefeitura a causa de sua queixa, todos os seus amigos saíram da festa com histórias para contar.

Em sua contestação, a Prefeitura de Guararapes do Norte ponderou tratar-se de "demanda inédita, sem qualquer presunção legal possível", porque não caberia a ela qualquer responsabilidade no sentido de "aliciar membros da festividade para a prática de atos lascivos, tanto mais por se tratar de comemoração de caráter familiar, na qual, se houve casos de envolvimento sexual entre os integrantes, estes ocorreram nas penumbras das ladeiras e nas encostas de casarões abandonados, quando não dentro dos mesmos, mas sempre às escondidas".

Apesar da aparente inconsistência da demanda judicial, por seus próprios méritos a ação ainda ganhou força antes de virar objeto de chacota dos moradores da cidade, em virtude do teor da réplica apresentada pelo autor, que contou com um parecer desenvolvido pelo doutrinador local Juvêncio de Farias, asseverando que "sendo objetiva a responsabilidade do Estado, mesmo que este não pudesse interferir na lascívia dos que festejavam, o estudante jamais poderia ter saído tão amuado de um evento público".

Ao autor da demanda, no entanto, como resultado de uma "aventura jurídica" que já entrou para o folclore do município, não restaram apenas consequências nocivas. Afinal, em que pese a sentença que deu cabo ao processo ter julgado a demanda totalmente improcedente, o estudante se saiu vitorioso após ter arranjado como namorada uma funcionária do setor de aconselhamento psicológico do município, que passou a freqüentar por indicação do próprio magistrado responsável pelo encaminhamento do caso.

Segundo a própria Municipalidade, tal acontecimento afetivo ocorreu sem nenhuma participação do Estado.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

And the Oscar goes to: Google

Há cinco dias para a tão aguardada cerimônia da entrega do Oscar 2011, mais do que a expectativa do público para os vencedores, o Google fez questão de conjugar "essas opiniões" na ferramenta Google Trends Oscars. Longe de palpites, o grande da web fez um balanço da procura dos usuários quando os termos se refere aos indicados para o maior prêmio do cinema de Hollywood. Ou seja, quanto mais se busca por A Rede Social, por exemplo, mais próximo o filme está da estatueta dourada.

Não somente o Melhor Filme, mas todas as indicações, como Melhor Ator, Melhor Animação, Melhor Atriz Coadjuvante. O interessante é ver que a escolha popular, às vezes segue a opinião de críticos especializados e às vezes não. No entanto, todos sabem que, no fim, a opinião da Academia é peculiar e costuma sempre surpreender.

And the Oscar goes to...

Nos últimos 30 dias, a escolha popular define Cisne Negro como sendo o vencedor de Melhor Filme. Para muitos especialistas, O Discurso do Rei é o grande indicado e A Rede Social corre por fora. Por que a diferença? Fácil. Nesses últimos tempos, muito se falou sobre a trama bem elaborada e chocante de Cisne Negro. Por isso a grande preferência. Enquanto que O Discurso do Rei não fica bem colocado nas simulações (a ferramenta simula cinco indicados por vez).

Curiosidades dos Simpsons

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Reportagem sobre o Brasil no "60 Minutes": Estrela em crescimento

Em dezembro de 2010, o programa norte-americano "60 Minutes", um dos jornalísticos mais respeitados do ocidente, fez uma reportagem sobre o crescimento do Brasil nos últimos anos, especialmente os que se referem ao governo Lula. Em alguns momentos, as informações estão longe da realidade e maqueiam o que realmente a população vive, principalmente sobre a questão da pobreza. Como fontes, participaram Lula, o empresário Ekie Batista e o jornalista e escritor Eduardo Bueno.

Com um olhar mais crítico, nada mais é do que um material literalmente feito "para inglês ver" e, obviamente, mostra aquilo que quer mostrar. A comparação de Brasília com "uma cidade futurista aos moldes dos Jetsons" foi bastante infundada e cômica, principalmente em relação aos problemas violentos da capital do país e logicamente da corrupção sem limites da política...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Documentário sobre personagens animados por computador no cinema

Difícil a tradução. É muito mais simples dizer CG Characters ou personagens em CG. Veja o vídeo (não tem legendas e está em inglês) e sinta a magnitude da tecnologia e o que ela trouxe por tantos anos em termos de emoção para sua vida.



P.S.: Você acha que James Cameron foi muito ovacionado por "Avatar" e não merecia tal posto? Está errado. Ele fez muito mais pelo cinema em "O Segredo do Abismo" e "Exterminador do Futuro". Se não rodar, veja pelo link.

Vi no Useloos.

Bispo recusa homenagem e critica aumento de parlamentares

Não havia visto esse vídeo ou tinha conhecimento do caso quando ocorreu. Mas, mesmo, após digerir com muito desgosto o aumento de 61,8% nos salários de parlamentares, dá para perceber que ainda existem pessoas que acreditam no país. Em 21 de dezembro de 2010, o bispo de Limoeiro do Norte (CE), Dom Manuel Edmilson da Cruz, recusou receber a Comenda dos Direitos Humanos Dom Helder Câmar, oferecida pelo Senado Federal. Segundo o "agraciado", a recusa vem justamente desse aumento, enquanto o salário dos brasileiros teve apenas um crescimento de 6%.

“Quem assim procedeu não é parlamentar, é para lamentar”, falou em seu discurso. Para ele, esse aumento representa um "atentado contra os direitos humanos do nosso povo" e com um discurso brilhante, enfatizou na ideia de que "quem vota em político corrupto está votando na morte". O difícil, muitos pensam, é saber quem não é corrupto. Por fim, sua justificativa é que tal congratulação não honra a história de Dom Helder Câmara, grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar.

Outro detalhe destacado pelo bispo é o efeito cascata que esse aumento pode gerar nas esferas estaduais e municipais de nosso país. A princípio, o reajuste de nada interfere na vida das pessoas e principalmente, nas economias locais, mas, em 2013, essa história pode ser outra. Segundo o estudo elaborado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e, consequentemente, esse reajuste também seja aprovado nas outras esferas, o impacto na folha de pagamento dos Estados será de R$ 128,7 milhões. Somente em São Paulo, será R$ 11.694.436.

Para as Câmaras Municipais, esse impacto será de R$ 1,8 bilhão. Em Minas Gerais, o custo adicional chegaria a R$ 256.630.658, o maior valor dentre todo o território nacional. Vale lembrar que cada caso é um caso e o aumento pode ser zero. Veja a pesquisa aqui.



Vi no Pilândia e no G1.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Marketing 3.0: aquele que interage com sua libido

Segundo Philip Kotler, uma das figuras mais influentes da administração mercadológica, marketing é: "O bom marketing não é acidental. Ele resulta de planejamento e execução cuidadosos. Em quase todos os setores, as práticas de marketing estão sendo continuamente refinadas e reformuladas para aumentar as chances de sucesso. Mas a excelência em marketing é rara e difícil de obter. O marketing é ao mesmo tempo uma "arte" e uma "ciência" - há uma tensão constante entre seu lado formal e seu lado criativo." A imagem resume toda essa ideia e aproxima o conceito do "jeitinho brasileiro"...


Dica da @natiguedes

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O rumo da história modificado por dois repórteres

No Dia do Repórter, nada mais justo relembrar um momento da história em que duas figuras se mostraram mais fortes do que um exército inteiro. Em 1972, um assalto ao Comitê Nacional Democrata, no Complexo Watergate, nos Estados Unidos, era o início de uma árdua investigação de Robert Woodward e Carl Bernstein, dois repórteres do Washington Post, que terminaria com a renúncia do presidente Richard Nixon. Das páginas policiais para o mundo inteiro.

A figura quase mítica da dupla é perfeita para inspirar jovens repórteres à investigação e os mais experientes à não desilusão. Com a queda do diploma de jornalismo no Brasil, muito se perdeu da paixão em exercer a profissão. Nada mais justo, visto que, independente do discurso envolver grandes conglomerados de mídia e a falta de especialização para assinar uma produção jornalística, o fato repercute como desvalorização da profissão. No entanto, esse deve ser um espírito passageiro...

Woodward e Bernstein estão aí para mostrar que a profissão vai além de publicar notas em um jornal, mas influenciar na vida das pessoas. Assim como eles, existem milhares. Não importa o veículo, mas penso que, a profissão, sendo exercida com responsabilidade e ética, pode refletir na vida daqueles que realmente precisam da imprensa para buscar seus direitos: o povo.

Esse espírito deve estar na mente de qualquer aluno de faculdade. No entanto, não é isso que é visto. Pelo contrário. Em qualquer turma de jornalismo, poucos se tornam repórteres ou vão para as redações. Talvez por gosto em outros ramos da comunicação social ou mesmo falta de incentivo. Percebo que a segunda opção é mais evidente. Até porque, carreira acadêmica e mercado profissional são dois ramos bastante divergentes, em que para seguir um, é quase como eliminar o outro.

Embora ache que as coisas estejam mudando e que mais profissionais tenham criado um interesse em ensinar, o incentivo para esse jornaliismo ainda é baixo...

Na continuação, vídeos sobre o caso Watergate - adaptações para o cinema - e a revelação de uma das maiores fontes que já se pronunciou: o Garganta Profunda.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Idosa "talentosa" rouba celular na facilidade

Nesta terça-feira, 15, uma idosa rouba um celular de uma jovem que fazia compras em uma papelaria em Juiz de Fora, MG. A ação foi filmada pelas câmeras de segurança e impressionante é a rapidez que a senhora vasculha a bolsa da vítima. Primeiro, ela tira um objeto e depois acha o celular. Sem pudor algum, sai caminhando como se nada tivesse acontecido. Nessas horas, vem na cabeça aquela máxima d erespeitar os idosos. No entanto, se a pessoa é pilantra quando nova, não é a idade que vai modificar seu caráter...



Se o vídeo não rodar, só clicar aqui
Fonte: Globo

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ronaldo vai, mas seus feitos ficam...

Durante a coletiva de despedida do Ronaldo Fenômeno, deu pra notar inúmeras manifestações na internet, principalmente nas redes sociais, sobre seu pendurar de chuteiras. Colegas de profissão manifestaram seu apreço e apoio em sua decusão, como Rivaldo, dupla de ataque na Copa de 2002, quando o Fenômeno foi um dos principais pilares pro caneco: "Foi 1 privilégio poder ter jogado ao lado desse grande jogador p/ mim um dos melhores jogadores q jogou comigo VALEU RONALDO DEUS TE ABENÇOE."

Muito além das críticas pelo fiasco do "Projeto Timão" na Libertadores, é fato de que o Fenômeno significou muito mais do que os problemas e contusões nos últimos tempos. A hashtag #prasemprefenomeno no Twitter mostrou as opiniões de muitos brasileiros agradecidos pelas contribuições ao país e, principalmente ao futebol. Após a entrevista do @ClaroRonaldo, tive a mesma sensação de quando vi o Senna se arrebentando naquela curva...", disse um usuário.

"É, hoje o @ClaroRonaldo se retirou do futebol e o mundo dos esportes entrou de luto!", disse outra. "Melhor jogador da minha geração @claroronaldo todos os méritos conquistou com muita raça e superação!", complementou outra twitteira. A imprensa internacional também se manifestou. O espanhol Marca.com deu "Adeus ao maior atacante da história".

Mesmo que a memória falhe, vale lembrar de tudo que o Fenômeno trouxe pra nação verde e amarela: o jogador fez 352 gols nos sete clubes que passou; foi campeão de duas Copas (1994 e 2002); é o maior artilheiro da história das Copas do Mundo de todos os tempos, com 15 gols em Copas; foi três vezes eleito melhor jogador do mundo pela FIFA.



Fpntes: Veja, Twitter

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O retorno de T-Bag

Para os fãs da série cancelada Prison Break, uma maneira de matar as saudades. A nova série dos mesmos produtores Matt Olmstead e Nick Santora, Breakout Kings, irá trazer de volta o encarcerado Theodore "T-Bag" Bagwell (Robert Knepper). Isso mesmo. O ator irá reviver o personagem que lhe deu tanto destaque. Odiado por muitos e amado por outros tantos, é fato que o personagem marcou a série original e chamava mais a atenção do que os protagonistas.

A nova série gira em torno de um grupo de ex-detentos que são recrutados para trabalhar para o governo como caçadores de fugitivos da justiça. Para cada um fugitivo capturado, um mês reduzido em  sua pena. A série estreia 6 de março, nos Estados Unidos. Não foi oferecido detalhes sobre o destaque da participação de T-Bag ou se somente o personagem irá servir para promover o programa. No trailer, já aparece a figura cativante.

A educação das crianças é a mesma de anos atrás?

Algumas pessoas dizem que criar as crianças sempre foi do mesmo jeito. Independe de tempo ou até cultura. Não concordo com essa ideia. Não sou especialista e muito menos pai, mas, através dos detalhes é fácil perceber que, com as mudanças na sociedade, há também mudanças em como educar as crianças. Há pouco tempo, presenciei na rua uma cena em que uma avó falava, em tom bastante repreensivo, a seguinte frase com sua filha, que acabara de negar colo para sua menina: "Não é assim que se faz. Criança na rua não se deve contrariar para não ficar chorando. Você acha que nao sei como cuidar de criança?"

A resposta para a pergunta é o mais claro "sim". Imagino que ela tenha dito tais palavras fazendo menção por ter cuidado da mãe da menina há uns 25 anos atrás. Não por incapacidade, mas por inadaptação. Imagine: Você, quando pai ou mãe, irá fazer as mesmas coisas que seus pais faziam quando você ainda era uma criança? Claro que a educação é universal e esta sim, independe do tempo. O que muda é como oferecê-la.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O que esperar dos games em 2011: continuação da violência

Desde o final do ano passado e início deste, a imprensa especializada, fóruns, blogs e os aficcionados por games vêm especulando e trazendo na mente as exepctativas para os lançamentos de 2011. Grandes consoles e muita tecnologia (entende-se placas de vídeo robustas) para os PCs refletem em grandes produções visuais, interativas, viciantes e o mais importante: que tragam o lazer. Vagando por listas e mais listas, a conclusão para o ano que segue são jogos mais violentos e continuações de franquias.

Unanimidade para qualquer um, a espera por Marvel vs. Capcom 3 e Mortal Kombat deve levar os mais saldosistas de volta aos consoles e mostrar para a molecada como se faz um game de porrada nos moldes antigos. MC3 junta personagens de dois universos distintos em busca da sobrevivência e preservação do planeta Terra. O grande chefão do jogo é Galactus, arquinimigo do Quarteto Fantástico que nutre o passatempo de devorar, literalmente, planetas. Já MK, traz o grande apelo do início da série: muito sangue e violência. Com 26 personagens confirmados até o momento, teremos novamente frente a frente os eternos inimigos Scorpion e Sub-Zero para relembrar os oito anteriores jogos da série.

Outro que também enche a boca dos gamers é Diablo III. Produzido pela Blizzard, gigante de World of Warcraft, o "adventure do inferno" irá levar cinco classes de personagens para os confins do submundo em busca do grande mandante. Não precisa dizer quem é. A fome dos jogadores não poderia ser menor, já que o segundo Diablo foi lançado há dez anos. No entanto, a produtora não apresentou data certa de lançamento. A expectativa dos fãs é que na BlizzCon, feira da Blizzard realizada no final de outubro, tal data seja anunciada.


Você sabia?

Este vídeo é um pouco antigo, do final de 2009, e foi feito pela The Economist para um fórum sobre convergência de mídia naquele ano. Os índices já aumentaram bastante, mas é impressionante ver como a internet e a integração dos usuários vêm crescendo sem qualquer parâmetro. Achei mais absurda a quantidade de SMS que um norte-americano envia em um mês: 2.272. O vídeo também apresenta uma visão interessante sobre a produção de conteúdo no Twitter.



Confira na continuação do post a versão 3.0 do vídeo. Com destaque para as relações de trabalho e emprego.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O vestibular de ontem e o de hoje...

Lendo a matéria "Um teste brutal de fibra para quem quer entrar na faculdade", de Larry Rohter, para o New York Times, escrita em 29 de dezembro de 2000, sobre o vestibular como a única e penosa maneira de ingressar em uma faculdade no Brasil, acabou por me levar parar a consequente questão: como está esse processo uma década depois?

Tal matéria está documentada no livro "Deu no New York Times", do repórter, que oferece seus pontos de vista em diversos momentos como correspondente do jornal norte-americano em nosso país.

Naquela época, como ele mesmo escreve e muitos se lembram, de fato, a única porta de entrada para uma faculdade era o vestibular - salvo engano nem o Pism (vestibular seriado) firmava como opção. Terminado o ensino médio, o garoto, geralmente fazia um ano de cursinho preparatório para então, tentar uma vaga na universidade preterida. Os tempos mudaram e hoje, além do vestibular tradicional temos o já citado Pism, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Prouni (Programa Universidade para Todos), o Sisu (Sistema Seletivo Unificado) e o sistema de cotas.

Ainda com Rohter, sua matéria enfoca a tensão - pré, durante e pós - na realização das provas e a praticidade na forma unificada de ingresso americana, o Scholastic Aptitude Test, exame com proposta semelhante ao nosso Enem. Por coincidência, o repórter já antecipava o próximo passo de nosso sistema de ensino, mesmo que jamais pudesse antecipar os problemas vividos nesse e no último ano. Quem não se lembra dos vazamentos de provas e da redação do Enem e da lentidão e possibilidade de adulteração de dados pela internet do Sisu. Além da corrupção do Prouni favorecendo alunos fora da abrangência do programa.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Domínio da pirataria virtual e a "profissão" de uploader

Recentemente, vi essa matéria na Folha.com - "Cem usuários dominam dois terços da pirataria virtual, diz pesquisa" - e me recordei de umas entrevistas com uploaders e com talvez, o maior disponibilizador de arquivos na internet, aXXo. Segundo tal estudo, dos milhões de usuários da grande rede, apenas cem são responsáveis pela publicação de 66% do conteúdo disponível nas redes de compartilhamento de arquivos ilegais e por 75% dos downloads. Nesse caso, as redes são a P2P e o compartilahmento por torrent.

É bastante curioso esse resultado, visto que falamos de internet, aquele lugar onde qualquer pessoa pode disponibilizar o que quiser e falar o que bem entende. Mas, também deve ser sabido que, para compartilhar um arquivo, por mais simples que possa ser, é privilégio de poucos, principalmente nas redes de compartilhamento. Em 2007, o TorrentFreak entrevistou o maior uploader, ou ripper - pessoas que disponibilizam arquivos na rede - que já passou pela internet: aXXo.

O codinome pode ser visto em inúmeros filmes, principalmente, que se encontra na rede. Ao digitar na barra de procura de qualquer site que busca torrent, com certeza, os arquivos com mais sementes (mais pessoas compartilhando) possuem sua assinatura (veja imagem). Segundo a entrevista, o uploader prefere compartilhar os filmes com boa qualidade de imagem, os chamados DVDrip, com tamanho aproximado de 700 mb.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"State of Play" ou "Intrigas de Estado"?


"State of Play" é um seriado de TV (BBC) inglês de 2003 que conta a história de um jornal que investiga a morte de uma mulher no metrô. No entanto, a partir da investigação inicial da dupla de repórteres Cal McCaffrey (John Simm) e Della Smith (Kelly Macdonald), foi descoberta a ligação da morte com o assassinato de um usuário de crack. Além do mesmo assassino também ter acertado um motoboy que presenciou a cena. Nenhum spoilers, essas são as cenas iniciais da série.

Em 2009, Hollywood transformou "State of Play" em "Intriga de Estado", um longa que condensava a complexa história de seis episódios em duas horas (2/4 do original). Na película, estrelada por Russell Crowe (Cal) e Rachel McAdams (Della), o enredo é basicamente o mesmo, óbvio, com adaptações de público e de tempo. Pelo mundo, "Intrigas" rendeu aos cofres da Universal US$ 87 milhões. Para as duas empreitadas, sucesso de crítica.

De um plot simples as investigações dos repórteres partem para relações conspiratórias políticas, proteção de vítimas, ação policial e para os jornalistas, uma experiência pouco retratada em filmes norte-americanos: a realidade da profissão e o verdadeiro jornalismo investigativo. No longa, o ambiente de uma redação jornalística e as conversas entre os membros do time que investiga o caso não são tão detalhadas, mas na série, é como se fosse real e verdadeiro.

Gaúcho: o que perguntar?

A estreia de Ronaldinho Gaúcho com a camisa 10 do Flamengo poderia ter sido melhor. O time venceu, mas o astro não marcou seu gol. Deixou marcas, é verdade. Nessas horas que vemos como o talento realmente difere os agraciados dos esforçados. Não que com esforço, jogadores não possam bater a bola do R10, mas a caminhada será muito mais longa. Claraente fora de forma e ainda carente de entrosamento, Gaúcho se destacou nos passes e bolas paradas.

Bola do pé de Ronaldo e passe brilhante. Coisa que os flamenguistas, assim como eu, não vemos há muito tempo. Ta certo que ele poderia ter marcado logo seu primeiro gol. O que, com certeza, levaria os 40 mil torcedores rubro-negros à loucura. No entanto, R10 ficou só nos passes para os companheiros e versatilidade nas bolas paradas. Claro, se o ataque flamenguista tivesse um pouco da desenvoltura de Ronaldo o placar não ficaria em um só gol. Mas, isso, o tempo ainda há de curar. Assim esperamos.

Separados pela natureza


Não precisa explicar aquilo que é claro

sábado, 29 de janeiro de 2011

Como anda Hawaii Five-O?


Em outubro de 2010 falei um pouco sobre o início de "Hawaii Five-O", série policial remake do sucesso da década de 60, e agora, no 15° episódio, como anda o programa? Muito bem, diga-se de passagem. Para muitos que assistem e acham a fórmula sem graça ou enfadonha, já que, salve engano, apenas um episódio teve continuação direta, fiquem sabendo que foi a partir dessa ideia que a original perdurou por 13 anos.

Ao contrário do que muitas novas séries apresentam histórias complicadas e interligadas, principalmente entre temporadas, "Hawaii" tem na linearidade seu charme. O episódio começa com um mistério e o quarteto de policiais de elite, aliados a alta tecnologia, o resolvem ao final dos 50 minutos. Aos poucos, ingredientes novos vão incrementando a história, como a presença de um cartel oriental de drogas no paraíso estadudinense e novas pistas acerca do assassinato do pai e mãe do protagonista Steve McGarrett (Alex O'Loughlin).

Nada de mulheres seminuas ou apelação sanguinolenta. Isso até desmistifica um pouco o ideal, principalmente no sul da América, de que no Hawaii todos pegam onda ou ficam vagando sem destino nas praias e ilhas do arquipélago. Outro ponto interessante que veio se mostrando é a própria cultura local, as tradições - muito bonito o momento de um "enterro" de um surfista - e o belo ambiente. Acredito que essas tradições serão marcas registradas da série, até porque, cada episódio é nomeado na língua local.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Super Notícia tira Folha do topo após 24 anos

Já tinha ouvido bastante especialista e também por conclusões próprias a ideia de que o jornal popular estaria substituindo o formato tradicional. Agora, dados comprovam essa "teoria". Segundo o  Instituto Verificador de Circulação (IVC), através do Comunique-se, o Super Notícia - popularesco voltado para as classes C, D e E - ocupou em 2010, 6,93% do mercado, enquanto a Folha abocanhou 6,90%. A média de circulação do jornal mineiro foi de 295.701 edições, contra 294.498 exemplares do periódico paulista.

A liderança da Folha era inabalada desde 1986. De fato, são públicos diferentes e esse resultado de popularidade traz mais conclusões acerca da sociedade do que para as empresas de comunicação dos veículos. Ao meu ver, o primeiro ponto destoante que pode ter alavancado essas vendas é o valor dos jornais. O Super custa R$ 0,25 e a Folha, salve engano (acompanho pela internet), R$ 2. Para um brasileiro médio, por exemplo, uma edição diária da Folha, em um mês, pesa bastante no orçamento. Já o Super, nem tanto.

O que esperar de "O Vencedor": Christian Bale


Com a divulgação da lista dos indicados para o Oscar 2011, Christian Bale - nominado para candidato a Melhor Ator Coadjuvante - é, sem dúvida o personagem mais injustiçado nesse ano. Não por desmerecer ou ter feito mais do que os concorrentes. Afinal, ele é um dos indicados. Mas pelas circunstâncias que "O Vencedor" (The Fighter) lhe proporcionaram.

Dirigido por David O. Russell, a película inspirada na história real do boxeador "Irish" Micky Ward (Mark Wahlberg), traz para o público um emocionante e dramático crescimento de um atleta sem perspectiva até o título mundial de peso leve. Mais presente do que a luta nos ringues é a luta familiar de Micky e seu irmão Dicky (Bale), um ex-boxeador e usuário de crack, em busca do sucesso na vida.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Rode programas do XP no Windows 7 sem problemas

Você tem dificuldade ou não consegue rodar um game ou um programa do Windows XP no Windows 7. Seus problemas acabaram. Não sei se é novidade. Pelo menos pra mim é. No site da Microsoft existe para download grátis o XP Mode, que é um aplicativo que emula o ambiente do antigo sistema operacional da empresa. Não baixei, mas já pesquisei e vi que ele funciona de fato. Agora os marmanjos já podem jogar aquele joguinho do XP no Seven. Siga as instruções.

Foto de Lampião e seu bando mortos em 1938

Na madrugada de 28 julho de 1938, na Grota de Angico (Porto da Folha), Virgolino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, e sua esposa, Maria Gomes Bonita, com nove de seus companheiros foram emboscados e mortos por uma barreira policial. Hoje em dia, o Direitos Humanos cairia em cima da polícia pela exibição das cabeças. Naquela época, era exemplo para aqueles que tinham o cangaço como profissão. Como as coisas mudam...