A figura quase mítica da dupla é perfeita para inspirar jovens repórteres à investigação e os mais experientes à não desilusão. Com a queda do diploma de jornalismo no Brasil, muito se perdeu da paixão em exercer a profissão. Nada mais justo, visto que, independente do discurso envolver grandes conglomerados de mídia e a falta de especialização para assinar uma produção jornalística, o fato repercute como desvalorização da profissão. No entanto, esse deve ser um espírito passageiro...
Woodward e Bernstein estão aí para mostrar que a profissão vai além de publicar notas em um jornal, mas influenciar na vida das pessoas. Assim como eles, existem milhares. Não importa o veículo, mas penso que, a profissão, sendo exercida com responsabilidade e ética, pode refletir na vida daqueles que realmente precisam da imprensa para buscar seus direitos: o povo.
Esse espírito deve estar na mente de qualquer aluno de faculdade. No entanto, não é isso que é visto. Pelo contrário. Em qualquer turma de jornalismo, poucos se tornam repórteres ou vão para as redações. Talvez por gosto em outros ramos da comunicação social ou mesmo falta de incentivo. Percebo que a segunda opção é mais evidente. Até porque, carreira acadêmica e mercado profissional são dois ramos bastante divergentes, em que para seguir um, é quase como eliminar o outro.
Embora ache que as coisas estejam mudando e que mais profissionais tenham criado um interesse em ensinar, o incentivo para esse jornaliismo ainda é baixo...
Na continuação, vídeos sobre o caso Watergate - adaptações para o cinema - e a revelação de uma das maiores fontes que já se pronunciou: o Garganta Profunda.
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